RICARDO RIBEIRO E RABIH ABOU-KHALIL COM A ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA COMEMORAÇÃO DOS 5 ANOS DO FADO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE Sinopse 24 A 26 NOV MÚSICA Ricardo Ribeiro e Rabih Abou-Khalil com a Orquestra Metropolitana de Lisboa "Toada de Portalegre" de José Régio Coprodução com o Museu do Fado quinta a sábado às 21h Sala Luis Miguel Cintra M/6 €11 a €22 (com descontos: €5 a €17,60) Duração: 1h15 Já tem história a relação musical criada nos últimos anos entre os dois. Neste encontro vamos conhecer uma peça original que o músico libanês Rabih Abou-Khalil escreveu para o fadista Ricardo Ribeiro. "Toada de Portalegre" Quando desafiei Ricardo Ribeiro a fazer um projeto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e lhe perguntei se tinha algum sonho que, juntos, pudéssemos concretizar, a sua reação foi imediata: há muito que sonhava cantar a "Toada de Portalegre", de José Régio, com música original do seu amigo e “mestre” Rabih Abou-Khalil. Fechou os olhos e começou a declamar o longo poema – “Em Portalegre, cidade / Do Alto Alentejo, cercada / De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros / Morei numa casa velha, velha grande tosca e bela / À qual quis como se fora / Feita para eu Morar nela...” Conhecemos há anos o extraordinário cruzamento que o encontro destes dois músicos criou entre o fado e os ecos da tradição musical libanesa. A melodia rouca na língua de Camões, no admirável fraseado de Ricardo Ribeiro, mistura-se, numa sintonia surpreendente, com os arabescos melódicos e os ritmos compostos de Abou-Khalil. Quais contadores de histórias numa esplanada árabe, transportam-nos por fabulosas geografias, despertando no nosso imaginário viagens longínquas e oásis improváveis. É este tapete voador que nos levará pelos versos de Régio, com toda a carga de imagens, de memórias e de sensações físicas que o poema admiravelmente desperta e que estes músicos, acompanhados pelo percussionista norte-americano Jarrod Cagwin e pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigida por Jan Wierzba, nos farão descobrir. Pedro Amaral Diretor Artístico Coprodução: Orquestra Metropolitana de Lisboa, Museu do Fado e São Luiz Teatro Municipal