CIN`ECO Extensão 2016 - Sessão 1 17 de Março, Cine Solmar, 21h00 Com a presença de Carlos Teófilo (Comissário do Festival) ENTRADA LIVRE A CENTRAL NUCLEAR DE ALMARAZ LEVANTA DÚVIDAS RELATIVAMENTE À SEGURANÇA de Hugo Alcântara Documentário, Portugal, 8’49’’ A central nuclear espanhola de Almaraz, a 100 kms da fronteira com Portugal, está a levantar dúvidas relativamente à segurança. Recentemente, a Greenpeace denunciou problemas no edifício e, no início deste ano, depois de duas avarias nos motores das bombas que puxam a água do Tejo para refrigerar os reatores, o Conselho de Segurança Nuclear realizou uma vistoria. As elétricas que exploram a central prometem corrigir as falhas e o Governo espanhol garante que não houve contaminação. Reportagem de Hugo Alcântara. + CENTRAL NUCLEAR DE ALMARAZ: UMA BOMBA ATÓMICA NA MARGEM DO TEJO de de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado Documentário, Portugal, 14’53’’ A central nuclear de Almaraz, a mais antiga de Espanha ainda em laboração, devia ter fechado em 2010. O governo espanhol prolongou-lhe a vida até 2020, mas as empresas accionistas pretendem que a licença seja renovada por mais 10 anos. Nos dois lados da fronteira são cada vez mais as vozes que denunciam os riscos associados a uma central fora de prazo e que já sofreu mais de 2.500 avarias. Só este ano, já teve que parar duas vezes devido a problemas técnicos que nunca ficaram totalmente esclarecidos. Portugal está na linha da frente, em caso de acidente, mas o Governo português pouca informação parece ter sobre o que se passa aqui ao lado. Trinta anos depois do acidente de Chernobyl, a RR visitou a central nuclear de Almaraz. Reportagem de Dina Soares, Joana Bourgard e Rodrigo Machado + A SUPLICAÇÃO – VOZES PARA CHERNOBYL de Pol Cruchten Documentário, Luxemburgo, 86’ Adaptado do romance de Svetlana Alexievitch, que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 2015, trata-se de um olhar sóbrio e raro sobre a cidade de Chernobyl. Este filme não é sobre Chernobyl, mas sobre o mundo de Chernobyl do qual não sabemos quase nada. Os testemunhos permanecem: cientistas, professores, jornalistas, casais, crianças... Eles evocam como foram as suas vidas, depois do desastre nuclear. As suas vozes formam uma longa súplica, terrível mas necessária, que ultrapassa as fronteiras e leva-nos a interrogar-nos sobre a nossa condição.