22:00 até às 23:30
Ciclo Killer B's - 2ª Sessão 'Carnival of Souls'

Ciclo Killer B's - 2ª Sessão "Carnival of Souls"

PRÓXIMA SESSÃO: 
16 de Agosto - Quarta-feira

"Carnival of Souls" de Herk Harvey
EUA, 1962, 84 minutos

Um prodígio de atmosfera, tensão e fatalismo feito por uns míseros 33 mil dólares e que pode ser visto como um precursor dos universos de David Lynch e George A. Romero. Produzido, realizado, escrito (e interpretado!) por Herk Harvey, que, desiludido com o aparente fracasso do filme, nunca mais viria a
assinar outra longa-metragem. O tempo fez-lhe justiça: é hoje considerado um dos grandes filmes de terror série B e uma lição em como fazer muito com muito pouco.

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Este ano vamos abrir a porta ao universo da série B norte-americana, com seis clássicos do terror e da sci-fi de baixo orçamento. O essencial "Night of the Living Dead" abre o ciclo e é a nossa homenagem ao mestre George A. Romero, recentemente desaparecido. Passamos pelo incrível e nem sempre lembrado "Carnival of Souls", e visitamos gente tão boa como Ed Wood, Francis Ford Coppola, Roger Corman e Samuel Z. Arkoff. Seis lições de como fazer cinema com meios reduzidos, umas para levar mais a sério do que outras, mas todas elas feitas com o coração no sítio certo.

Na noite de abertura vamos contar ainda com djset do Mário Valente, o nosso estimado curador das noites assombradas do jardim. O ciclo é organizado com o apoio da Cerveja Musa

#claraclaracafe #cinema #nojardim #pesnarelva #saovicente #lisboa

:: Programa ::

09 de Agosto
Night of the Living Dead
de George A. Romero, EUA, 1968, 96 minutos

É a nossa homenagem ao recentemente desaparecido mestre do cinema norte-americano. Um dos mais influentes filmes de terror de sempre, imensamente controverso à data de estreia e um espelho do desespero causado pela guerra do Vietname, das questões raciais, e da descrença no governo e no modelo familiar patriarcal. Foi também o primeiro a retratar os zombies como os conhecemos hoje (nunca haveria "Walking Dead" sem este filme) e, à beira de fazer cinquenta anos, não envelheceu uma única ruga.


16 de Agosto
Carnival of Souls
de Herk Harvey, EUA, 1962, 84 minutos

Um prodígio de atmosfera, tensão e fatalismo feito por uns míseros 33 mil dólares e que pode ser visto como um precursor dos universos de David Lynch e George A. Romero. Produzido, realizado, escrito (e interpretado!) por Herk Harvey, que, desiludido com o aparente fracasso do filme, nunca mais viria a
assinar outra longa-metragem. O tempo fez-lhe justiça: é hoje considerado um dos grandes filmes de terror série B e uma lição em como fazer muito com muito pouco.

23 de Agosto
The Brain that Wouldn't Die
de Joseph Green, EUA, 1962, 82 minutos

Verdadeiro festival schlock, andou perdido durante três anos com o título "The Black Door" até Samuel Z. Arkoff lhe mudar o nome e o lançar na sua American International Pictures (o maior bastião da série B norte-americana durante as décadas de 50/60). A história anda à volta de um cientista louco e de uma noiva que perde literalmente a cabeça, e já neste século deu origem
a uma peça de teatro (!) e a um musical (!!).

30 de Agosto
Glen or Glenda
de Ed Wood, EUA, 1953, 71 minutos

A par de "Plan 9 From Outer Space", o filme mais emblemático daquele que é considerado "o pior realizador de sempre" (o tipo de coisas que só quem não vê muita série B está habituado a dizer), rodado em apenas quatro dias e vagamente inspirado na vida da primeira pessoa a mudar de sexo nos Estados Unidos, Christine Jorgensen. Wood acabou por converter a história num docudrama sobre transformismo, contratar Bela Lugosi (então falido e dependente de morfina) e fabricar um clássico de culto.

06 de Setembro
Attack of the Giant Leeches
de Bernard L. Kowalski, EUA, 1959, 62 minutos

Clássico exemplo da sci-fi série B "creature feature" que respondia aos medos da guerra-fria, produzido por Gene Corman e lançado pela American International Pictures numa double bill com "A Bucket of Blood" (de Roger Corman, irmão de Gene). Uma das vítimas das sanguessugas que dão título ao filme é Yvette Vickers, coelhinha da Playboy no ano de produção. "Híbrido
ridículo de monstros e white trash", disse o crítico Leonald Maltin num dia em que deixou o sentido de humor esquecido em casa.

16 de Setembro - Sábado!
Encerramento do ciclo com dj set Mário Valente e live gig
Dementia 13
de Francis Ford Coppola, EUA 1963, 80 minutos

O primeiro filme "legítimo" de Coppola (depois de um par de nudie cuties) é uma produção de Roger Corman, que apenas pretendia uma cópia rápida de "Psycho". Coppola teve liberdade total, mas Corman, descontente com o resultado, encomendou várias cenas extra a Jack Hill ("o Howard Hawks da exploitation", descrição acertada de Tarantino). É, apesar de tudo, um curioso e inventivo quickie de terror, e que revela já um autor a dar o tudo
por tudo, mesmo com as óbvias limitações da produção.
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