19 de outubro 21h30 Casa da América Latina Anat Cohen e Marcello Gonçalves homenageiam Moacir Santos. Oportunidade única de ouvir o diretor musical/guitarrista e a clarinetista do álbum “Até Pensei que fosse minha” de António Zambujo, nomeado para um Grammy Latino. Para os mais desatentos, Marcello Gonçalves é um dos incontornáveis talentos do violão de sete cordas, produtor e diretor musical do álbum “Até pensei que fosse minha” de António Zambujo, disco inteiramente dedicado à obra de Chico Buarque e recentemente nomeado para a categoria de Melhor Álbum de MPB do Grammy Latino. Anat Cohen é uma instrumentista israelita de jazz, clarinetista de renome internacional considerada por publicações como The New York Times the real deal. A clarinetista faz também parte da equipa que gravou o disco “Até que pensei que fosse minha”, do português Zambujo. Anat e Marcello juntaram-se e trazem na bagagem “Outra coisa – A música de Moacir Santos” - um disco de homenagem a um outro grande músico e compositor brasileiro que viveu até ao fim da vida radicado na Califórnia, e que completaria em 2016 90 anos. Moacir Santos foi um profícuo compositor, produtor e multi-instrumentista, tocava clarinete, saxofone, banjo, piano, violão e ainda bateria e viu a sua música tocada pela primeira vez por Baden Powell, outro dos grandes nomes da MPB. Foi parceiro de Vinícius de Moraes e por ele homenageado com “Samba de Bênção”. Em “Outra Coisa – a música de Moacir Santos”, Cohen e Gonçalves vão mais além, e aproveitam a liberdade e cosmopolitismo de Moacir para darem o seu contributo numa releitura genial e fresca que lhes valeu a nomeação de Melhor Disco Instrumental, categoria do Prémio da Música Brasileira. Em Lisboa para além de temas de Moacir Santos, os dois virtuosos instrumentistas interpretarão repertório de “Até pensei que fosse minha”, composições de Chico Buarque. Anat Cohen – clarinete Marcello Gonçalves – violão de 7 cordas Sobre Outra Coisa Edu Lobo escreveu: “(…) um dos melhores trabalhos que já ouvi em minha vida.” “A sua transcrição, – de Marcello Gonçalves - nada fácil, das orquestrações do Moacir é primorosa:” “(…) a Anat (…) é impossível de qualificar. A afinação, e principalmente, o swing são notáveis e raramente você encontra algum artista estrangeiro que possa compreender como ela, o que fazemos por aqui.” Sobre Anat Cohen: “Notes From The Village é uma reconfirmação – sim, ela é the real deal.” In The New York Times “Cohen emergiu como uma das mais brilhantes e originais jovens instrumentistas no jazz…. com um estilo próprio e distintivo.” In The Washington Post