A doença cardiovascular assume uma liderança destacada no mundo ocidental.
A morte súbita é muitas vezes a primeira manifestação dessa doença. A fibrilhação ventricular é o mecanismo mais frequente da
paragem cardio-respiratória (PCR) de origem cardíaca e o seu único tratamento eficaz é a desfibrilhação eléctrica.
A probabilidade de sobrevivência é tanto maior, quanto menor o tempo decorrido entre a fibrilhação e a desfibrilhação.
Sendo que a rápida desfibrilhação enquanto objetivo é difícil de atingir se efetuada apenas por médicos, já que a PCR ocorre na maioria das vezes em ambiente pré-hospitalar. Recomenda-se que profissionais não médicos sejam treinados e autorizados a utilizar desfibrilhadores, desde que a sua atuação seja enquadrada em Programas de DAE com controlo e auditoria médica qualificada. Só assim se conseguirá a conjugação de esforços que tornam a desfibrilhação um meio para atingir um objetivo último de melhoria da sobrevida após PCR de origem cardíaca. Nesse sentido, e com intenção de promover a utilização de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em locais públicos, organizou-se esta ação que visa formar operacionais de Desfibrilhação Automática Externa.
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