Paraguaii é “pop-psico-tropical-com-travo-a-qualquer-coisa-que-às-vezes-parece-bluesagreste” (Sérgio Felizardo, VICE 2016) Paraguaii é o projecto formado por Giliano Boucinha na guitarra e voz, Igor Gonçalves na bateria e Zé Pedro Correia nos Synths e Baixo. O projecto nasce da procura na amizade musical e experiências entre Igor Gonçalves e Giliano Boucinha. Mais tarde junta-se o terceiro elemento, Zé Pedro Caldas Correia. Toda uma nova história é criada. O primeiro single, “She” foi editado em Dezembro de 2014 pela Elephante MUSIK. Em Março de 2015 foi lançado o 2º single “Black Ships” que serviu como tema de apresentação do primeiro EP de Paraguaii. 2016 foi o ano de apresentação do primeiro disco da banda, “Scope”. Do disco foram conhecidos os singles “Scope”, “Godz” e “Alien Love”. “Scope” foi considerado um dos 30 melhores álbuns nacionais pela Antena 3 no tradicional balanço do ano e “Godz”, o segundo single do álbum, foi um dos 30 temas mais votados pelos ouvintes da Rádio em 2016. Em Março de 2017 com o selo da Blitz Records/Sony BMG chega-nos "Dream About The Things you Never Do", assumidamente, o registo mais pop dos Paraguaii. São oito temas que propõem um jogo constante entre os universos mais dançantes da música electrónica, nascida ou devedora dos anos 80, e a genética rock do colectivo. Composto, gravado e produzido pela própria banda, o segundo registo de originais desconstrói a rotina dos dias, atacando o carácter mortífero do comodismo e do hábito ao mesmo tempo que se fala de mulheres fatais, sonhos e virgindades espirituais. O primeiro single, “Straight or Gay", estreou na Antena 3 a 13 de Março. "Não existe, entre etimólogos e historiadores, um consenso no que diz respeito às origens do nome “Paraguai”. Entre as várias hipóteses apontadas, contam-se “nascidos da água” (de “para”, “água”, e “guay”, “nascido” em linguagem guarani), “rio que corre através do mar” (segundo o historiador Paul Groussac) ou “rio dos habitantes do mar” (segundo o poeta e expresidente do Paraguai, Juan González). Assim como o país que lhes dá nome é um mistério, também os Paraguaii o são, em termos puramente sonoros. É isto pós-punk? É isto space rock? É isto uma banda rock que sabe dançar – e quem disse, na verdade, que as bandas rock não sabem dançar? Não chegaremos a nenhuma conclusão definitiva, até porque os Paraguaii são tudo isso, e até mais. Conhecemos-lhes as origens: encontraram-se em cima de um palco, algo fez faísca e gerou uma ideia. Em 2014, o projecto toma forma a partir da ideia. O mês de Dezembro marcou o lançamento de “She”/”Tucano Baby's”, single que haveria de dar lugar a um EP, que haveria de dar lugar a um disco – tudo isto no espaço de apenas dois anos, sinal de uma criatividade febril, o género de criatividade que só nasce através de uma vontade louca e de um excelente relacionamento entre todos os envolvidos. Quando assim é, poucas ou nenhumas forças conseguem travar tamanho comboio em alta velocidade. O mais que conseguirão é entrar a bordo, juntar-se-lhes nesta viagem por milhentos espaços, sejam os palpáveis (o baixo pulsante via Factory, uma guitarra eléctrica tropical e caliente), sejam os imaginados (sobretudo através dos sintetizadores e órgãos que, qual nave espacial, transferem a música dos Paraguaii para um sideral desconhecido). Este é o seu segundo álbum, que não vai obter qualquer definição consensual da parte dos que o escutarem – pelo menos a nível de género musical. Talvez o possamos soletrar de acordo com o título de um dos temas: “Free And Wild”. Ou talvez o possamos levar para laboratório, dissecar o caldeirão em que se encontra a sopa. E claro que, em vez de o pensarmos, poderemos simplesmente dançá-lo. As luzes a isso nos obrigam”. Paraguaii (EP) | 2015 Elephante MUSIK Scope | 2016 Elephante MUSIK Dream About the Things you Never do | 2017 Blitz Records/Sony BMG Bilhetes: 5 Gatilhos mensagem privada producao@gatilho.pt 918 433 539