APELO PELA CULTURA - PROTESTOS - 6 de ABRIL - 18h - Lisboa, Rossio (Praça D Pedro IV) - Porto, Praça Carlos Alberto - Coimbra, junto à Direcção Regional de Cultura do Centro - Funchal, Balcão Cristal - Rua de Santa Maria - Beja, Praça da República - Ponta Delgada, 17h00, frente ao Teatro Micaelense Encontros preparatórios - 3 de Abril - Lisboa, 18h, CENA-STE (Rua D.Luís I, 20-F) - Porto, 18h, espaço Agente a Norte (Rua D.João IV,1000) - Coimbra, 21h30, SPRC, Praça da República - Beja, 15h na Casa da Cultura de Beja Já chega! O momento actual das Artes e da Cultura precisa de acção, união e solidariedade. Os resultados conhecidos dos concursos para apoios às artes revelaram mais um novo episódio do descalabro da política cultural das últimas décadas e colocam em causa o desenvolvimento sustentado do país e da própria democracia. Levanta-se uma onda de indignação em todas as áreas da Cultura. É preciso dar uma resposta! Durante a discussão do novo modelo de apoio às Artes, fizemos uma previsão das consequências negativas que daí adviriam. É urgente a valorização do trabalho artístico e cultural com o financiamento adequado. Sem isso não há justiça, não há apoios relevantes, não há descentralização, não há democracia. Os apoios às artes são uma responsabilidade do Estado e permitem que a actividade artística neles encontre a estabilidade e que com eles se promova o trabalho continuado. Ano após ano, cada vez mais estruturas são excluídas desses apoios, há regiões do país onde a tão famosa descentralização não chega, a liberdade e diversidade artísticas empobrecem e tantos e tantos projectos ficam por realizar, aumentando o desemprego e a precariedade. É preciso agir, protestar, reivindicar, espernear, gritar e tudo o mais que seja necessário para reivindicar o que é justo e necessário. É preciso incomodar. Exigimos: 1) Reposição da dotação orçamental do Programa de Apoio Sustentado às Artes para os valores de 2009, indexados à inflação, corrigindo-se o impacto negativo dos concursos em curso; 2) Combate à precariedade na actividade artística e estabilidade do sector; 3) Definição de uma Política Cultural, revendo-se o Modelo de Apoio às Artes e respectivos instrumentos de financiamento; 4) Compromisso com o patamar mínimo de 1% do OE para a Cultura, já em 2019. CENA-STE REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea PLATEIA Profissionais Artes Cénicas MANIFESTO em defesa da Cultura PERFORMART