Vincent Dumestre teorba
Eugénie Lefebvre soprano
Floriane Hassler soprano
Anaïs Bertrand contralto
Ronald Martin-Alonso viola
Florian Carré órgão e cravo
As Trevas no Barroco Francês
Os Ofícios de Trevas são dos momentos mais expressivos da música católica. Cantados nos três dias que antecedem a Páscoa, eram acompanhados da gradual redução da iluminação nas igrejas, até à escuridão total. O som das vozes ecoava no espaço religioso de uma forma intensamente expressiva. Não admira que os Ofícios de Trevas fossem tão cultivados pelos compositores católicos do Renascimento e do Barroco. Os músicos traduziram em som um momento de grande recolhimento e profunda teatralidade da narrativa bíblica, criando obras marcadamente dramáticas. No Barroco, a música sofreu grandes transformações. A valorização das vozes solistas e do baixo contínuo permitiu uma expressividade cada vez mais centrada na palavra. Baseadas nas Lamentações de Jeremias e escritas entre 1713 e 1715, as Leçons de Ténèbres de François Couperin são um exemplo destacado da música barroca francesa, em que o despojamento de meios contribui para centrar a atenção na palavra cantada. Le Poème Harmonique reconstitui a apresentação da obra no espaço religioso, criando momentos de grande dramatismo.
PROGRAMA
Gabriel Nivers (1632–1714)Antífona Zelus domus tuae (cantochão)Salmo Salvum me fac Deus (cantochão)Versículo Dum convenirent
François Couperin (1668–1733)Première leçon à une voix pour le Mercredy SaintMesse solennelle - Tierce en tailleDeuxième leçon à une voix pour le Mercredy SaintMesse solennelle - Cromorne en tailleTroisième leçon à deux voix pour le Mercredy Saint
Gabriel Nivers Antífona Justificieris Domine
Louis-Nicolas Clérembault (1676–1749)Miserere, a três vozes
Cantochão retirado do Antiphonarum Parisiense, Paris, Sébastien Mabre-Cramoisy, 1681
*ENTRADA LIVRE: Entrada sujeita ao levantamento de convites na bilheteira do Auditório de Espinho | Academia, disponíveis a partir do dia 17 de Setembro (até ao limite da lotação permitida)
As Trevas no Barroco Francês
Os Ofícios de Trevas são dos momentos mais expressivos da música católica. Cantados nos três dias que antecedem a Páscoa, eram acompanhados da gradual redução da iluminação nas igrejas, até à escuridão total. O som das vozes ecoava no espaço religioso de uma forma intensamente expressiva. Não admira que os Ofícios de Trevas fossem tão cultivados pelos compositores católicos do Renascimento e do Barroco. Os músicos traduziram em som um momento de grande recolhimento e profunda teatralidade da narrativa bíblica, criando obras marcadamente dramáticas. No Barroco, a música sofreu grandes transformações. A valorização das vozes solistas e do baixo contínuo permitiu uma expressividade cada vez mais centrada na palavra. Baseadas nas Lamentações de Jeremias e escritas entre 1713 e 1715, as Leçons de Ténèbres de François Couperin são um exemplo destacado da música barroca francesa, em que o despojamento de meios contribui para centrar a atenção na palavra cantada. Le Poème Harmonique reconstitui a apresentação da obra no espaço religioso, criando momentos de grande dramatismo.
PROGRAMA
Gabriel Nivers (1632–1714)
Antífona Zelus domus tuae (cantochão)
Salmo Salvum me fac Deus (cantochão)
Versículo Dum convenirent
François Couperin (1668–1733)
Première leçon à une voix pour le Mercredy Saint
Messe solennelle - Tierce en taille
Deuxième leçon à une voix pour le Mercredy Saint
Messe solennelle - Cromorne en taille
Troisième leçon à deux voix pour le Mercredy Saint
Gabriel Nivers
Antífona Justificieris Domine
Louis-Nicolas Clérembault (1676–1749)
Miserere, a três vozes
Cantochão retirado do Antiphonarum Parisiense, Paris, Sébastien Mabre-Cramoisy, 1681
Igreja Matriz de Espinho
Entrada Livre*
Fonte: https://portal.cm-espinho.pt/pt/eventos/le-poeme-harmonique/