Quando escrevi as canções deste meu primeiro disco, a Primavera ganhou um significado diferente, mais contínuo. Aprendi que escolhemos os nossos recomeços e que a primavera é um nascer de uma coisa e a morte de outra. Aprendi a beleza do fim das coisas e dessa gigante abertura de possibilidades. Mas mais que isso, aprendi que o tempo para estas reflexões era um privilégio, que o tempo em que eu podia pensar e escrever canções era algo impossível para outras pessoas. Esta fase tão incerta em que vivemos trouxe-me a vontade de tentar fazer da minha primavera uma tentativa, talvez ingénua, de dar o lugar de fala sobre assuntos que acho importantes e fracturantes a quem os tem, mais do que eu.
Quero ouvir convosco o que estas pessoas maravilhosas têm para dizer sobre a sua sexualidade, a sua carreira, o racismo que faz parte do nosso país e sobre o feminismo. Quero aprender com elas e depois quero cantar as minhas canções para vocês.
Que seja Primavera em Novembro!
Convidadas 10 de Novembro – Salvador Sobral 17 de Novembro – Beatriz Gosta
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