Atenção! As datas e os horários deste espetáculo foram alterados. Disponível em streaming no facebook e youtube do Alkantara e no facebook da Parasita Associação Neste encontro, participantes do ciclo e das residências da rede Terra Batida falam das suas pesquisas e propostas: Ana Lucia Nobre, Ana Rita Teodoro, Bruno Caracol, Claraluz Keiser, Inês Andrade, Joana Levi, Leticia Skrycky, Luisa Homem, Maria Inês Gameiro, Maria Lucia Correia, Margarida Mendes, Marta Lança, Marta Mestre, Miguel Rego, Rita Natálio, Samuel Melro, Silvia das Fadas, Vera Mantero. Apresenta-se ainda o número especial do Jornal Mapa feito em colaboração com a rede Terra Batida. Terra Batida é uma rede de pessoas, práticas e saberes em disputa com formas de violência ecológica e políticas de abandono iniciada por Marta Lança e Rita Natálio. O conhecimento singular e local de conflitos socioambientais, aliado à ação em rede, convocam resistência aos abusos extrativos e também pedem cuidado: para especular e fabular, para construir visões e vivências sensoriais entre mundos exauridos e exaustos. Em 2020, Terra Batida enreda intervenientes das áreas da dança, cinema, performance e artes visuais com cientistas, cooperativas e ativistas com residências nas regiões de Ourique, Castro Verde, Montemor-o-Novo, Aveiro, Ílhavo e Gafanha da Nazaré. Estas residências acompanham contextos específicos para pensar e operar em múltiplas escalas locais, globais e multiespecíficas. Na região alentejana, discute-se desertificação, agricultura superintensiva e a concomitante extração de trabalho migrante, assim como minas desativadas e tóxicas, mares de estufas litorais, a falta de água e de gente, a conservação de espécies, formas de resistência comunitária e a leitura da paisagem segundo o seu povoamento; na região de Aveiro, problematiza-se a erosão acelerada da linha costeira, o tráfego portuário, a subida do nível dos mares e o desaparecimento da ria, garante da biodiversidade e da captação de carbono. Todos estes problemas evidenciam matéria de conflitos sociais, raciais e interespécie, contestando identidades e fronteiras, assim como o centrismo de certos problemas ecológicos a partir da mera contabilidade de vantagens/desvantagens para comunidades humanas. Ao longo do Alkantara Festival 2020, a rede Terra Batida propõe um conjunto de momentos para partilha de performances, pesquisas e encontros no São Luiz Teatro Municipal. JORNAL MAPA O Mapa é um projeto de comunicação mas também um território de resistência em tempos de guerra. Através da informação, debate e discussão, propõe-se a desenvolver a crítica enquanto alimento do pensamento e de práticas de autonomia e liberdade em todos os aspetos da vida. Não está contido na zona de influência de grupos económicos ou partidos políticos de qualquer cor ou sabor. Mapa publica notícias, reportagens, investigações, crónicas, fotos, ilustrações, banda desenhada, com um olhar atento aos problemas ambientais em territórios próximos e mundiais. https://www.jornalmapa.pt/ Proposta rede Terra Batida: Marta Lança e Rita Natálio Propostas artísticas: Ana Rita Teodoro, Joana Levi, Maria Lúcia Cruz Correia, Marta Lança, Rita Natálio, Sílvia das Fadas, Vera Mantero Diálogos: Bruno Caracol, Inês Catry (com Marta Acácio), João Madeira, João Prates Ruivo, Luísa Homem, Maria Inês Gameiro, Margarida Mendes, Miguel Rego, Samuel Melro, Sílvia das Fadas, Teresa Castro Encontros: Comunidade dos Aivados, Cooperativa Integral Minga Montemor, Circuito Arqueológico de Castro Cola, Herdade Freixo do Meio, Fonte de Água Santa de São Miguel, Herdade Monte dos Gregórios, Passeio de Identificação de Plantas Comestíveis e Medicinais (Évora), Projeto conservação de aves estepárias (Campo Branco) Proposta cénica: Leticia Skrycky Equipa editorial plataforma digital: Marta Mestre, Margarida Mendes Design e criação plataforma digital: ATLAS projetos/Nuno da Luz Parceria media: Jornal Mapa, BUALA Produção executiva: Associação Parasita Produtora: Claraluz Keiser Coprodução: Alkantara Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Ourique, Câmara Municipal de Aveiro Residências: Monte das Doceitas, Espaço do Tempo, Alkantara, Estúdios Victor Córdon, 23 Milhas, Not a Museum, CCB, Penh Asco Parasita e Alkantara são estruturas financiadas pela República Portuguesa-Ministério da Cultura/ Direção-Geral das Artes -- EN Live streaming to Alkantara's Facebook and YouTube In this gathering, people who participated in the Terra Batida residencies come together to discuss their research: Ana Lucia Nobre, Ana Rita Teodoro, Bruno Caracol, Claraluz Keiser, Inês Andrade, Joana Levi, Leticia Skrycky, Luisa Homem, Maria Inês Gameiro, Maria Lucia Correia, Margarida Mendes, Marta Lança, Marta Mestre, Miguel Rego, Rita Natálio, Samuel Melro, Silvia das Fadas, Vera Mantero. Terra Batida is a constellation of people, practices and knowledge taking a stand against ecological violence and politics of abandonment. Local knowledge of socio-environmental conflicts combine with an active network to resist extractive abuses and to practice care — to speculate, to tell stories, and build visions and reflections of the future for our weary, worn-out worlds. All Terra Batida events are free to attend. In 2020, Terra Batida brings participants from dance, film, performance and visual arts into collaboration with researchers, members of cooperatives and activists in Ourique, Castro Verde, Montemor-o-Novo, Aveiro, Ílhavo, and Gafanha da Nazaré. These specific, local starting points in Portugal are a springboard for thinking and operating at multiple levels. In Alentejo, the discussion is about desertification; super-intensive farming and related extractive practices around migrant labour; toxic, deactivated mines; seas of greenhouses on the coast; the lack of water and people; and the conservation of native species and other forms of community resistance. In Aveiro, questions address the rapid erosion of the coastline, port traffic, rising sea levels, and the cellulose industry. These problems are at the crux of social, racial and interspecies conflict. At the Alkantara Festival, Terra Batida presents a programme of performances, research sessions, and talks at São Luiz Teatro Municipal. Jornal Mapa - Terra Batida Special Edition Mapa is a media project and a place of resistance in times of war. Through the sharing of information, debate, and discussion, Mapa develops a critical eye as a way to nourish thought and the practice of autonomy and freedom in all aspects of life. Mapa is not connected to any economic group or political party. Mapa publishes news articles, reports, investigative journalism, chronicles, photos, illustrations, and cartoons, with a focus on local and global environmental issues. Proponents of the Terra Batida network: Marta Lança, Rita Natálio Artistic proposals: Ana Rita Teodoro, Joana Levi, Maria Lúcia Cruz Correia, Marta Lança, Rita Natálio, Sílvia das Fadas, Vera Mantero In dialogue with Bruno Caracol, Inês Catry (with Marta Acácio), João Madeira, João Prates Ruivo, Luísa Homem, Maria Inês Gameiro, Margarida Mendes, Miguel Rego, Samuel Melro, Sílvia das Fadas, Teresa Castro Research visits: Comunidade dos Aivados, Cooperativa Integral Minga Montemor, Circuito Arqueológico de Castro Cola, Herdade Freixo do Meio, Fonte de Água Santa de São Miguel, Herdade Monte dos Gregórios, Passeio de Identificação de Plantas Comestíveis e Medicinais (Évora), Projeto conservação de aves estepárias (Campo Branco) Stage proposal: Leticia Skrycky Editors, digital platform: Marta Mestre, Margarida Mendes Design and creation, digital platform: ATLAS projetos/Nuno da Luz Media partners: jornal Mapa, BUALA Produced by Associação Parasita Executive producer: Claraluz Keiser Coproduced by Alkantara Support: Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Ourique, Câmara Municipal de Aveiro Residencies: Monte das Doceitas, Espaço do Tempo, Alkantara, Estúdios Victor Córdon, 23 Milhas, Not a Museum, CCB, Penh Asco Parasita and Alkantara receive funding from República Portuguesa–Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes