Investimento: 110€ (preçário já inclui taxa vigente de IVA) Início: 9 de janeiro de 2021 Horário: sábados, das 13h às 15h (Horário de Lisboa) Total: 8 aulas, 16 horas/aula Nível de exigência: básico Pré-requisitos: nenhum Público-alvo: Artistas, designers, arquitetos, estudantes e interessados em geral, iniciantes ou intermediários em desenho. A formação inclui: certificação e aulas gravadas Como desenhar de forma propositalmente errada? O curso é estruturado a partir de exercícios que, provocando estranhamentos, estimulam a desconstrução de imagens pré-determinadas e normas convencionais de desenho. Os exercícios, baseados no livro “Como desenhar de forma errada”, de Peter Jenny, vão do abandono da perspectiva à deformação de figuras, da descontextualização de objetos à produção de retratos não realistas. Assim, procuramos romper com o conceito do erro, formando indivíduos capazes de criar uma linguagem gráfica autônoma e original. Programa O você e o eu, o eu e o nós, o eu e o mundo As partes e o todo: exercícios com álbum de fotos de família (fotografias de parentes, amigos e colegas, registros de viagem, com paisagens de vários lugares ao redor do globo…), com o ambiente real no qual os objetos (álbum, fotografias, etc) estão inseridos. O igual e o diferente: o objeto e o rosto, o estático e o movimento, o paradoxo e o lógico Exercícios de abstração do “normal” (identificar e desenhar formas antropomórficas em objetos do cotidiano, representar com desenho movimento, criar “miragens” através do desenho de observação). O certo e o errado: o adulto e o infantil “O que é certo é uma questão de adequação”: exercícios de criação apesar de convenções do desenho, como perspectiva, ordem, etc. O desenho está para o esquema infantil, indeciso, hesitante, assim como a fotografia está para o esquema adulto, naturalista. O sonho e a realidade Exercícios a partir da busca em referenciais oníricos de possibilidades de representação e criação por meio do desenho. Nos sonhos, aquilo que é chamado de normal se diferencia daquilo que é chamado de anormal de uma forma insignificante. A imagem e o nome Exercícios de desenho com a palavra: como relacionar as imagens que produzimos com as palavras que escolhemos para nomeá-las? A banalidade e a criatividade “A banalidade e a criatividade são formas de dar valor que podemos anular, de um jeito ou de outro.” Exercícios de ressignificação de imagens e objetos dependendo do seu contexto. A vergonha e a falta de vergonha “Entre os loucos, os desenhos são produzidos justamente devido à falta de vergonha”: exercícios como falsificação de fotos e produção de autorretratos dentro dos padrões de retratos importantes da história da arte. Discussão dos trabalhos realizados ao longo do curso