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Projeto Porta-Jazz / Guimarães Jazz Fissuras

Projeto Porta-Jazz / Guimarães Jazz Fissuras

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Guimarães Jazz 2024

A parceria entre o Guimarães Jazz e a associação portuense Porta-Jazz encontra-se, ao final de dez anos, plenamente consolidada e, em 2024, voltará a propor um espetáculo multidisciplinar baseado na interação entre o jazz, as artes visuais e, neste caso, também a poesia. “Fissuras” é um projeto do multinstrumentista, compositor e pintor cubano Hery Paz, o qual irá liderar um ensemble musical composto por músicos proeminentes do jazz português que será, por sua vez, dirigido por meio de elementos visuais por uma videasta (Maria Mónica). Na base deste concerto estarão seis poemas que servirão de partitura, compostos de palavras a que correspondem sons intermutáveis e livremente interpretados pelos músicos.

Natural de Cuba, Hery Paz fez a sua formação musical no New England Conservatory e é presentemente um músico credenciado e extremamente ativo na cena jazzística nova-iorquina do presente, tendo partilhado o palco tanto com nomes consagrados do jazz, como Dave Liebman, Ralph Alessi ou Joe Morris, como com muitos dos instrumentistas mais relevantes da nova geração (nomeadamente Thomas Morgan, Gerald Cleaver ou Dan Weis, entre tantos outros). A discografia deste multinstrumentista, especializado em instrumentos de sopro, e especificamente no saxofone, inclui, para além de participações em álbuns da autoria de outros músicos, como Kenny Wheeler ou Andrew Schiller, dois registos como líder, ambos em formato de trio: “Jardineros”, de 2023, ao lado de Francisco Mela e Román Díaz, e o mais recente “River Creatures” (2024), em parceria com Nate Wooley e Tom Rainey. Em paralelo à sua atividade estritamente musical, Hery Paz é também pintor e o autor de capas de álbuns para várias editoras, sendo esta apenas uma das manifestações de uma postura artística baseada na amálgama de expressões entre improvisação, composição e artes visuais.Em 2024, Demian Cabaud (n. 1977, Argentina) cumpre vinte anos a viver em Portugal, e a efeméride acontece num momento em que pode reivindicar o estatuto de um dos mais proeminentes contrabaixistas de jazz do país e uma reputação sólida no circuito jazzístico europeu. Formado no prestigiado Berklee College of Music, nos EUA, Cabaud é um músico extremamente prolífico, tanto enquanto membro da Orquestra de Jazz de Matosinhos como em formato colaborativo ou em nome próprio, e o seu trabalho encontra-se documentado em perto de uma centena de registos discográficos, ao lado de músicos relevantes do jazz contemporâneo português e internacional, como, entre outros, João Pedro Brandão, Marcos Cavaleiro, João Grilo, Akiko Pavolka, Ohad Talmor ou Gerald Cleaver. Para além do seu trabalho como instrumentista, Cabaud tem percorrido um trajeto interessante enquanto líder e, entre os seus projetos mais recentes, podemos destacar o projeto com o pianista argentino Leo Genovese, o qual resultou na gravação de dois álbuns durante os dois últimos anos.Pedro Melo Alves (n. 1991, Porto) é um dos músicos da sua geração em maior destaque na cena musical portuguesa dos últimos dez anos, fruto de um trabalho diversificado e ambicioso dividido por vários territórios e formatos musicais. Um baterista e compositor premiado e amplamente elogiado pela crítica especializada, Melo Alves fez a sua formação na ESMAE e na Escola Superior de Música de Lisboa e, desde a conclusão dos seus estudos, tem desenvolvido um trabalho musical relevante entre a improvisação e a composição (essencialmente marcado pela intersecção de ecossistemas musicais (do jazz à música erudita, do rock à eletrónica), ao mesmo tempo que tem colaborado ao longo do tempo com nomes relevantes da música contemporânea, tais como, entre outros, Joe Morris, Mark Dresser ou a Sun Ra Arkestra. Entre os seus projetos autorais ou como líder, podemos destacar a banda The Rite of Trio e o Omniae Large Ensemble, este último originalmente um septeto que em 2020 converteu-se numa orquestra e cuja música deu origem ao álbum “Lumina”, uma edição discográfica altamente elogiada.Apesar da sua juventude, o compositor performer e artista João Carlos Pinto (Braga, 1998) apresenta já um currículo relevante e um historial significativo de atividade criativa dividido por vários campos artísticos. Desde que terminou os seus estudos em composição pela Escola Superior de Música, João Carlos Pinto tem composto música em diferentes contextos – tanto em resultado de encomendas, como enquanto compositor associado do Teatro Nacional S. Carlos ou em residências de criação de ópera –, ao mesmo tempo que desenvolve um trabalho com uma vertente mais performativa no âmbito de projetos como CACO.MEAL ou o duo Almeida/Carlos Pinto, no âmbito dos quais manipula instrumentos eletrónicos que o próprio constrói e modifica.Maria Mónica é uma artista com um trabalho criativo multifacetado e ramificado por diferentes formas de expressão visual, entre elas a ilustração, o design, a impressão artística, o vídeo e a animação. Formada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes do Porto e com uma formação complementar em música, Maria Mónica prossegue também uma relevante atividade musical como coordenadora artística da OGBE – Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos, membro fundador da banda Os Príncipes e diretora do Ensemble de Gamelão da Casa da Música.

Fonte: https://www.ccvf.pt/detail-eventos/20241110-guimaraes-jazz-2024-projeto-porta-jazz-guimaraes-jazz-fissuras/
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