𝗘𝗟𝗘𝗦 𝗡𝗔̃𝗢 𝗡𝗢𝗦 𝗣𝗢𝗗𝗘𝗥𝗔̃𝗢 𝗠𝗔𝗧𝗔𝗥 𝗢 𝗘𝗦𝗣𝗜́𝗥𝗜𝗧𝗢 (𝗧𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗣𝗥𝗢𝗩𝗜𝗦𝗢́𝗥𝗜𝗢) | 𝗘𝗟𝗜𝗭𝗔𝗕𝗘𝗧𝗘 𝗙𝗥𝗔𝗡𝗖𝗜𝗦𝗖𝗔
[𝗘𝗡𝗦𝗔𝗜𝗢 𝗔𝗕𝗘𝗥𝗧𝗢]
› 21 de setembro @ 19h30
› BlackboxEntrada gratuita mediante reserva via SMS para [+351] 913 699 891 ou para info@oespacodotempo.pt.
Performance que se rege por princípios de circularidade e incompletude, tornando visível uma figura que atravessa paisagens oníricas em constante metamorfose. Uma figura oracular incorporando três facetas ou desdobramentos: “divindade feminina, ferocidade feminina e transgressão feminina*”, nas quais a leveza, o macabro, o desconhecido e o subterrâneo se ligam e se confundem para criar um lugar entre. Um trabalho que surge em sequência do seu último projeto a solo, "a besta, as luas", no qual enuncia, através de gestos e sons, uma apresentação possível da geografia política de um corpo não submisso.
*Kristen J. Sollee, definindo o conceito de “bruxa” em Witches, Sluts, Feminists: Conjuring the Sex Positive
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Elizabete Francisca. Move-se em contextos multidisciplinares e colaborativos, sobretudo na área da dança e da performance, trabalhando pontualmente no âmbito do cinema e das artes visuais. Reivindica cada corpo como lugar autónomo e singular, procurando estar próxima de uma intimidade, e por isso emancipação, mesmo que sempre numa rede de paradoxos. Algo indestrinçável de uma preocupação (e urgência) em dar voz a um activismo pessoal, político e social. Actualmente faz parte do colectivo d´APNEIA COLECTIVA.