𝗦𝗔𝗟𝗢𝗠𝗘́ | 𝗦𝗜𝗟𝗩𝗘𝗦𝗧𝗥𝗘 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗘𝗜𝗔
[𝗘𝗡𝗦𝗔𝗜𝗢 𝗔𝗕𝗘𝗥𝗧𝗢]
› 5 de outubro @ 21h30
› BlackboxEntrada gratuita mediante reserva via SMS para [+351] 913 699 891 ou para info@oespacodotempo.pt.
𝗦𝗔𝗟𝗢𝗠𝗘́ trata-se de um projeto peculiar e de grande ambição. Tendo como fim uma longa-metragem, a concepção de 𝗦𝗔𝗟𝗢𝗠𝗘́ passa por diversos campos artísticos, nomeadamente a colagem digital, a video-arte e a performance-arte, sem nunca esquecer a forte influência teatral que se encontra na raiz deste objeto.
Num universo governado pelo male gaze, Herodias e Salomé, mãe e filha, deixam-se levar pelos seus desejos individuais e ambições imorais, encontrando poder derradeiro na sua beleza e status. Perturbando a estabilidade imposta, causarão o caos. Vitoriosas, permanecerão intocáveis.
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Nascido em Coimbra a 19 de Março de 1995, Silvestre Correia é um performer, encenador e realizador que iniciou o seu percurso profissional como actor em 2014 (sob a direção de Luís Miguel Cintra) ao mesmo tempo que terminava os seus estudos na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Desde então, tem desenvolvido trabalho artístico constante em diversos campos, nestes incluídos as Artes Plásticas, o Teatro e, com o seu mais recente projecto (I SEE RED.), o Cinema, tendo ‘I SEE RED.’ estreado em Portugal a Novembro de 2023, ao integrar a programação do festival Caminhos do Cinema Português.
A chegada derradeira de Silvestre Correia ao universo cinematográfico (com ‘I SEE RED.’) mostrou-se inevitável. A verdade é que o Silvestre sempre teve uma obsessão peculiar por imagens, quer em movimento quer em estagnação, e isso não mudou. No entanto, a sua experiência, tanto profissional como educativa (como pessoal), fez a sua abordagem, no que diz respeito à criação artística, tomar um novo rumo. Actualmente, o seu olhar crítico encontra-se mais exigente, o seu entusiasmado ainda por desvanecer. Aprecia agora detalhe a outro nível, detalhe este possibilitado na captação de imagens. A verdade é que, para o Silvestre, não se trata de mais um passo na procura incessante do novo mas sim na procura de perfeição na tangibilidade de ideias, pois no Silvestre existe ânsia em tornar os seus pensamentos palpáveis. No seu trabalho criativo, encontra então alegria ao observar os seus projectos tomarem forma, projectos estes que ambicionam entusiasmar entusiastas. Para além da sua licenciatura pela ESTC, completou (com distinção) também o Mestrado em Performance Contemporânea na Manchester Metropolitan University, oportunidade possibilitada pela Fundação Calouste Gulbenkian ao se tornar bolseiro Gulbenkian.
