OSSO VAIDOSO Ana Deus e Alexandre Soares Festival Materiais Diversos 2017 23/09 • 18h30 • Museu de Aguarela Roque Gameiro, Largo Justino Guedes 25–27, Minde (cerca) 60m • M/6 • 6€ Reservas de bilhetes: festival.tickets@materiaisdiversos.com Ana Deus e Alexandre Soares começaram a sua parceria musical nos Três Tristes Tigres, uma das bandas portuguesas de referência na década de noventa do século XX, com uma versão do Anjinho da Guarda de António Variações para o disco “As Canções de António”, editado em 1994. Seguiram-se-lhe os álbuns, “Guia Espiritual”, considerado disco do ano em 1996 pelo jornal Blitz, “Comum” de 1998 e “Visita de Estudo” em 2001. Alguns anos depois voltam a colaborar sob o nome Osso Vaidoso, projeto que começou por ser um duo de forte componente poética e crueza instrumental, tendo editado “Animal” em 2011 e mais recentemente o álbum “Miopia” de 2016. No seu repertório estão incluídos os poetas Natália Correia, Alberto Pimenta, Ernesto Melo e Castro, Gastão Cruz, Sá de Miranda, Nicolau Tolentino e Regina Guimarães. Para o concerto que os traz até Minde no último dia do Festival Materiais Diversos apresentam-se ao vivo com Ana Deus, como sempre, na voz, Alexandre Soares a comandar as guitarras e convidam mais dois músicos, João Pedro Coimbra nas teclas, guitarra e programações, e Pedro Oliveira na bateria e percussões. ANA DEUS (Santarém, 1963) vive no Porto desde 1981. Foi membro da banda pop Ban entre 1988 e 1992, formação com quem grava três álbuns de originais. Em 1993 inicia com a poetisa Regina Guimarães o projeto Três Tristes Tigres. Em 2003 participou no álbum “Acordar” dos Rádio Macau, em 2005 colaborou no álbum “Amália Revisited” com João Pedro Coimbra, no tema Medo (Susto), e em 2007 com os Dead Combo em Trova do vento que passa, do álbum “Adriano Aqui e Agora – O Tributo”. Em 2011 volta a colaborar com Alexandre Soares sob o nome Osso Vaidoso. Em 2015 cria com o multi-instrumentista Nicolas Tricot o projeto Bruta, canções e poesia. ALEXANDRE SOARES (Porto, 1958) é músico e compositor. Iniciou carreira em 1980, como guitarrista e compositor dos GNR, de que foi cofundador e, nos anos ’90, integrou os Três Tristes Tigres nos álbuns “Partes sensíveis”, “Comum” e “Guia espiritual". Como compositor trabalhou ainda em instalação, dança contemporânea e cinema, destacando-se três filmes com João Canijo: Sapatos Pretos (1998), Ganhar a Vida (2000) e Noite Escura (2004). Nos Osso Vaidoso retomou a colaboração com Ana Deus e, em 2017, dá-se o reencontro com os Três Tristes Tigres, iniciando uma série de concertos no Teatro Municipal do Porto Rivoli. Voz e composição: Ana Deus Guitarras e composição: Alexandre Soares Teclas, guitarra e programações: João Pedro Coimbra Percussão: Pedro Oliveira : Lúcia Alexandra