THE SKULL OF THE HAUNTED SNAIL de Andreia Santana Curadoria: Bruno Leitão Inauguração: 25 de setembro, sexta-feira, 15h às 20h Patente até 21 de novembro, quarta a sábado, 15h às 19h A exposição 'The Skull of the Haunted Snail' resulta da investigação artística de Andreia Santana sobre as “Casas da Alma” do Antigo Egipto, enquanto prática e materialização de um objeto que é simultaneamente um ecossistema e uma interface. Através de uma instalação de esculturas em vidro, concebidas especificamente para esta exposição, Santana pretende examinar a condição do artefacto enquanto abrigo, que permite o desenvolvimento de outros seres (sejam pragas, bactérias ou fungos), alterando assim a sua classificação museológica e descontextualizando-o da função de artefacto histórico para passar a albergar e prolongar outros tipos de existência e espécies no futuro. Em 'The Skull of the Haunted Snail' é proposto ao visitante pensar os artefactos como forças persistentemente contemporâneas que permitem o aparecimento de outras formas interseccionais de solidariedade e de contaminação do tempo e espaço, revelando novas substâncias, matéria, objetos e bactérias enquanto se propagam novas possibilidades de entendimento da história, da cultura e da coexistência interespécies. A admissão no espaço é livre, mas encontra-se limitada a 5 pessoas e é obrigatório o uso de máscara facial. Imagem: Andreia Santana. 2020. ‘The Skull of the Haunted Snail’. Cortesia da artista e da galeria Filomena Soares. ANDREIA SANTANA (1991, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Concluiu a licenciatura em Artes Plásticas na ESAD - Escola de Artes e Design de Caldas da Rainha e participou no Programa de Estudos Independentes em Artes Visuais da Maumaus/Lumiar Cité em Lisboa. Desde 2013, tem integrado vários programas de residências artísticas, nomeadamente a Residency Unlimited, em Nova Iorque, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, Panal 360 em Buenos Aires, Mieszkanie Gepperta Residency Gallery na Polónia e Gasworks - Triangle Network no Hangar, em Lisboa. Foi vencedora do Prémio Novo Banco Revelação, nomeada para o Ducato Prize (Itália) e recipiente de várias bolsas incluindo a Fulbright/Fundação Carmona e Costa, Criatório - CMP, Amadeo Souza Cardoso, e Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras. A artista expõe regularmente o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro, com destaque para as exposições: Hollow Hands no Spazio Leonardo, Generali Milano; The Outcast Manufacturers na Galeria Filomena Soares, em Lisboa; 10000 anos entre Venus e Marte na Galeria Municipal do Porto; Cultivated Memory na Peninsula Gallery, em Nova Iorque; História da Falta no Museu de Arte Contemporânea de Serralves; Ponto de Fuga na Cordoaria Nacional; Ghost of Chance na La Nave, em Madrid; 10 Anos, 10 Artistas, 10 Comissões do MACE na Chiado 8, em Lisboa; Now It Is Light na Galeria da Boavista, em Lisboa; The Lobster Loop na galeria Monitor, em Lisboa. http://andreiasantana.org/ __________________________________________ The exhibition ‘The Skull of the Haunted Snail’ by Andreia Santana (Lisbon, 1991), curated by Bruno Leitão, is part of the regular program of the exhibition space Hangar – Centro de Investigação Artística, in Lisbon, and is the result of Andreia Santana’s artistic research on the “Soul Houses” of Ancient Egypt as a practice and materialization of an object that is simultaneously an ecosystem, and an interface. Through an installation of glass sculptures conceived specifically for this exhibition, Santana intends to examine the condition of the artefact as a shelter, which enables the growth of other organisms (be they pests, bacteria or fungi), thereby modifying its museological status and decontextualizing it from its function as a historical artefact to host and sustain other types of existence and species in the future. Santana, by proposing a counterpoint with the concept of Wittgenstein’s glass fly traps and Donna Harraway’s sympoiesis suggests the belief that artifacts, objects, places, living beings and entities – and, consequently, history itself – must be perceived as a potentially animated and living material that possesses a distinct spiritual essence (exactly as the Egyptians saw it), to the detriment of a stagnated gaze on obsolete knowledge and objects preserved in an interpretative vacuum. In ‘The Skull of the Haunted Snail’, the visitor is invited to reflect on the artifacts as persistently contemporary forces that allow other intersectional forms of solidarity and contamination of time and space to appear, revealing new substances, matter, objects and bacteria as new possibilities of understanding history, culture and interspecies coexistence are spread. Andreia Santana. 2020. The Skull of the Haunted Snail. Courtesy of the artist and the gallery Filomena Soares. Andreia Santana (1991, Lisbon) lives and works in Lisbon. Santana holds a BFA from ESAD – Caldas da Rainha and was a participant in the Independent Study Program of Maumaus School in Lisbon. Has participated in several residencies namely, Residency Unlimited in New York, with a fellowship from Calouste Gulbenkian Foundation; Panal 360 in Buenos Aires, Mieszkanie Gepperta, Poland and Gasworks – Triangle Network at Hangar, Lisbon. Santana won the NOVO BANCO Prize, was shortlisted for Ducato Prize (Italy), and has been awarded grants including Fulbright/Carmona e Costa Foundation, Criatório – CMP, Amadeo Souza Cardoso, and Calouste Gulbenkian Foundation. Her work has been shown in Portugal and internationally, highlighting the exhibitions: ‘Hollow Hands’ at Generali Milano; ‘The Outcast Manufacturers’ at Filomena Soares Gallery; 10000 years between Venus and Mars, Oporto Municipal Gallery; ‘Cultivated Memory’ Peninsula Gallery. New York; ‘Leaves of Absence’ at Serralves Contemporary Art Museum; ‘Vanishing Point’ Cordoaria Nacional; ‘Ghost of Chance’ La Nave, Madrid; ’10 Years, 10 artists, 10 commissions’, Chiado 8, Lisbon; ‘Now It Is Light’ Boavista Gallery, Lisbon; ‘The Lobster Loop’, MONITOR Gallery, Lisbon.