Dura Dita Dura

texto 
Regina Guimarães 
encenação, cenografia, marionetas e interpretação 
Igor Gandra 
 
 
Era uma vez a história do menino Baltazar. Era uma vez? Não, é outra vez. É outra vez a história de Baltazar, o menino mudo, mas não surdo, que cresce numa terra perdida de um “país pequeno e triste”, rodeado de silêncio por todos os lados. Esse país chama-se Portugal e a terra perdida pode ser qualquer uma onde, naquele tempo, “viver mal era normal”. Mais de uma década após as primeiras apresentações no Teatro São João, e nos 50 anos da Revolução de Abril, é urgente voltar a Dura Dita Dura. Neste espetáculo de marionetas para todas as idades, escrito por Regina Guimarães e encenado por Igor Gandra, somos reconduzidos à atmosfera de terror que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham ouvidos e não havia “clemência para o pecado da desobediência”. Quanto ao menino, “nunca abria a boca para se queixar”. Mas nenhuma história acaba como começa e este é o momento de Baltazar erguer de novo a sua voz. Somos todos ouvidos. 
 
 
 
 
música 
Michael Nick 
fado/canção 
Ana Deus 
desenho de luz 
Rui Maia, Teatro de Ferro 
direção de montagem 
Eduardo Mendes, Mariana Figueroa 
coprodução Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem, Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa 
estreia 13 Out 2009 Museu da Marioneta 
dur. aprox. 48’ 
M/6 anos 
público-alvo crianças a partir do 4.º ano do ensino básico 
Língua Gestual Portuguesa | 16 out 15:00 
Espetáculo legendado em inglês | 17 out 19:00