Clube de Leitura dinamiza debate sobre "A Nação das Plantas" | BPARPD

Decorre no dia 21 de outubro, na Sala Mundo, às 18h00, mais uma sessão do Clube de Leitura dinamizado pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

O livro em destaque deste mês é A nação das plantas, do autor Stefano Mancuso, selecionado por Joana Borges Coutinho, mediadora convidada para a sessão.

Lançada em 2019 por uma das maiores figuras da Neurobiologia Vegetal, Stefano Mancuso, a obra assume-se como um manifesto em que as plantas são protagonistas de políticas públicas e urbanas. Através da apresentação dos oito artigos da Constituição da Nação das Plantas, Mancuso reitera que todos os outros seres e organismos vivos do planeta dependem desta. Neste sentido, numa sociedade com foco antropocentrista, o autor propõe aos seres humanos uma revolução, tendo por base as lições do comportamento e vida das plantas.

Joana Borges Coutinho cresceu nos Açores, com ligação próxima à natureza e às pessoas. Aos 20 anos trocou a licenciatura de Direito em Lisboa por uma em Agricultura Biológica no Reino Unido. É mestre em Gestão Internacional de Recursos Naturais e pós-graduada em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável. Construiu um portfólio profissional diversificado em geografias tão dispersas como a Europa, o Brasil, Madagáscar ou o Bornéu Indonésio. Coleciona chapéus de agrónoma, empresária, gestora de projetos, investigadora, docente universitária, consultora e mãe.

Voltou para os Açores em 2014 com o marido e dois filhos, e é lá que hoje impulsiona empresas e projetos colaborativos na área da sustentabilidade e da gestão de mudança. Vê-se como uma facilitadora da transição para uma sociedade onde possamos usufruir de maior justiça ambiental, social e intergeracional.

O Clube de Leitura é um projeto coletivo onde a conquista da voz diante da literatura é um dos mais revigorantes resultados da experiência que utiliza a língua portuguesa como passaporte para uma integração plena. Os objetivos deste clube são os já definidos por outras comunidades de leitores em diversos países: (1) promover a democratização do acesso à leitura; (2) contribuir para a formação de um público leitor, crítico e criativo; (3) incentivar o debate, interação e a socialização do conhecimento; (4) formar mediadores de leitura e autonomizar os clubes após um período de incubação (de duração variável, a depender da dinâmica do grupo); (5) ampliar o tempo de leitura e o repertório dos participantes, além de incentivar o desenvolvimento do prazer pela experiência de leitura.

A entrada é livre!

Fonte: https://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=48251