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Cruz Vermelha #2 c/ Tenue  Reia Cibele  Linger  Violeta Azevedo
Tenue

Cruz Vermelha #2 c/ Tenue Reia Cibele Linger Violeta Azevedo

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Rural Punx Family de A Guarda (Galiza). Tenue é uma banda punk de largo espectro que pretende misturar sonoridades que vão desde o crust ao post-metal, incluindo elementos de emo, blackgaze, screamo e tudo o que eles querem. Formados por três amigos de uma aldeia rural galega em 2017, acrescentaram recentemente um quarto membro da extinta banda emocrust URA (Bilbao). Os Tenue consideram-se um coletivo político e não uma banda de música, enraizado num espírito antiautoritário e DIY. Editaram dois LPs: ‘Anábasis’ (2018) e ‘Territorios’ (2021) e recentemente ‘Arcos, bóvedas, pórticos (2024).

Reia Cibele é uma banda emergente no género pós-hardcore e é composta por 4 membros da região de Lisboa e Évora. Banhando-se nos rios do screamo e emoviolence, Reia Cibele procura canalizar sentimentos de angústia pós-adolescente e de caos identitário numa catarse sonora. Tanto ao vivo como no seu primeiro EP homónimo, a prioridade é, entre extremas dissonâncias e consonâncias melancólicas, transpor a emoção da dúvida existencial não só para algo audível como principalmente para algo cru e puro. Tendo já deixado a sua marca dentro do underground português, Reia Cibele dará agora a conhecer o seu novo EP nos seus próximos concertos, onde prometem uma experiência única.

Todo o sufoco da desesperança, da adição, desvalorização pessoal e de relacionamentos que “não nos levam a lado nenhum…”, acompanhado de riffs rápidos e revoltos, breakdowns dissonantes e momentos melódicos e catárticos, explode e escorre pelas paredes como uma purga ainda fresca, acabada ser realizada. Feio e caótico, melancólico e catchy, por vezes- Linger, com membros espalhados de norte a sul, conjuram-se no Montijo para poder explorar a dança irrequieta entre as guitarras cortantes, baterias afrontuosas e os gritos de desespero têm para oferecer. Dança esta que navega e arrisca no vasto espectro do post-hardcore e metalcore do início do século. Esta dismorfia amorosa e violenta é super-palpável nos palcos onde pisam e nos projectos que já estão cá fora: o EP de estreia “HYAFS” (2022) e os nos singles mais recentes da banda- “What Happened to The Lost Art of Headwalking?” e “Sleep Forever” (2024)

Artista já com alguns anos de fascinante actividade, com passado na fundação do meteoro Savage Ohms e presente em colaborações com nomes como Jasmim, Felicia Atkinson ou na banda de Menino da Mãe, Violeta Azevedo tem projectado na flauta transversal – mas também na voz – um universo muito particular elevado por processamento electrónico. Na sua via solitária, persiste uma aura de mistério, pautada pela ausência de registos perenes em nome próprio, onde cada aparição sua se revela como que um vislumbre no espaço e no tempo de um work in progress contínuo na sombra. Vivo. Do seu sopro pleno de lirismo, encarreirado para uma armada beatífica de pedais – alguns de criação própria – ascende um fluxo de som que honra o pioneirismo electrónico dos anos 50 e 60 e sua memória pela via hauntológica, capaz de evocar no seu caudal partículas droney, paisagens contemplativas e a névoa cintilante de alguns exploradores do ruído enquanto matéria de sonho.

Fonte: https://zedosbois.org/programa/cruz-vermelha-2-c-tenue-reia-cibele-linger-violeta-azevedo/
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